“Por que uma coisa é chorar…

… outra coisa é ser visto chorando.”

Uma das grandes pérolas que eu descobri no Baralhinho do Momento. Vale a pena ler cada carta, com seus momentos explicativos e tudo mais.

Olha a descrição da carta “Chora”, por exemplo:
A Carta CHORA é uma carta que faz parte do mundo seleto das Cartas Maravilhosas. Tristeza, desapego, felicidade, resignação, solidariedade ou vingança são interpretações possíveis para os momentos proporcionados pela carta CHORA. Mas, acima de todas as mensagens, a carta CHORA é permissão. Permissão para CHORAR.

Porque, chorar não necessariamente inclui água. Você pode chorar seco. Chorar duro. Apertado contra o peito, contra a mente. Você pode chorar fundo, sem demonstrar o choro.

Porque uma coisa é chorar, outra coisa é ser visto chorando.

E quando tudo que podia ser feito, não foi feito, chorar é permitido. Para o bom, ou para o mau.

E assim, isso não se aplica apenas a relações afetivas, que é a mais óbvia associação com o choro. Mas, tipo, hoje a noite eu fui no jogo Palmeiras e Colo Colo, pela Libertadores. O dia não foi lá dos mais produtivos e o jogo podia salvar ele. Ai agora eu aproveito e colo a conversa que eu tive com a Helena no Gtalk aqui, já que eu expliquei direitinho pra ela o que aconteceu:
Helena: mas vc não ia no jogo?

me: entao, fui
e fui cheio da felicidade
arredores do estadio cheios de palmeirenses
clima de festa
estadio lotado
torcida gritando
12:59 AM Helena: e?
me: e ai o time jogou mal pra caralho
e tomou 3 a 1
Helena: vish
me: saiu perdendo de 2 a 0
fez 2 a 1
e ai, obvio, eu me empolguei com a massa
1:00 AM eu acreditava, naquele momento, que dava pra virar
ai fudeu de novo
e deu 3 a 1

E quando tudo que podia ser feito, não foi feito, chorar é permitido. Para o bom, ou para o mau. Chora meu filho. Chora tudo, diria o Baralhinho do Momento. E quem sou eu pra discordar?

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