Entrevista Pitty

pitty

“É bom que as pessoas que gostam da gente se acostumem porque eu sou inquieta pra caralho e nunca vou conseguir fazer o mesmo sempre.” Pitty, a autora da frase, começa 2010 já com uma novidade no currículo: dia 13 de fevereiro toca pela primeira vez em um trio elétrico no carnaval de Salvador, dentro do Circuito Osmar. Se isso vai desagradar os fãs xiitas, a baiana parece não estar nem aí.

Foi assim quando lançou no ano passado “Me Adora”, o primeiro single de seu terceiro trabalho em estúdio, Chiaroscuro. Balada fortemente influenciada pelos grupos vocais femininos da Motown, a música causou estranheza em alguns e conquistou outros tantos. Ironia do destino, uma música que contém um semi-desabafo contra a crítica musical foi eleita a 5ª melhor do ano pela revista Rolling Stone – com voto meu, inclusive.

Na entrevista abaixo, feita no finalzinho do ano passado, Pitty admite que está em plena evolução musical, que o último disco traz elementos que a cantora queria usar há muito tempo. Apesar de ainda trazer várias letras fracas, Chiaroscuro representa uma ótima evolução sonora. A cantora aprendeu a trabalhar com as sutilezas, e “Me Adora” é um grande exemplo disso, ao não precisar ser direta para expressar sua mensagem.

É como se a cantora saísse de uma certa adolescência musical que predominava nos primeiros discos, em um amadurecimento claro e que todas as pessoas têm em algum momento da vida, mas que poucas vezes é acompanhado como o dela, uma pessoa pública e que expressa muito de si em suas letras. Acompanhar os próximos capítulos dessa história pode trazer boas surpresas. Quem sabe num futuro não muito distante Pitty consiga processar em um disco completo todas as idéias e a criatividade que fizeram de “Me Adora” uma das grandes músicas de 2009 no Brasil.

(Aproveita e, além da entrevista abaixo, lê a resenha do show de lançamento de Chiaroscuro que eu fiz no iG Música)

No dia do show do lançamento em São Paulo, você falou que várias coisas mudaram entre o segundo e o terceiro discos. Quais foram as principais mudanças?

Essa coisa do tempo, ele vai passando e a gente vai adquirindo coisas novas e descobre novas formas de fazer as coisas. O que eu senti de diferença entre os primeiros discos e esse foi o aprendizado das coisas que vêm com o tempo. Por mais que às vezes eu tivesse vontade de fazer algumas coisas que eu fiz no Chiaroscuro antes, eu nem sabia como chegar naquilo.

Que coisas?

– Eu sempre pirei muito em coros, sempre gostei muito de blues e jazz, e aqueles coros meio Motown, mas eu não sabia como fazer pra executar aquilo dentro do meu som, não sabia como juntar. Nesse disco eu já consegui chegar mais perto do resultado que eu imaginava.

As músicas do disco novo parecem mais densas, intensas. Há uma explicação para isso?

– Não tem explicação racional, só posso supor, assim como todo mundo. Também concordo com você. Não sei objetivamente, mas eu atribuo ao tempo, a gente vai se descobrindo ao passo que fica mais velho, vai descobrindo do que gosta, o que é influencia mais externa, o que é passageira.

Há um clichê no rock que diz que à medida que as bandas crescem elas amadurecem e suavizam o som. Com você foi o contrário, ta mais pesado que os outros.

– Hoje o som pesado pra mim ta associado a outras coisas. Som pesado pra mim quando eu era mais nova era guitarra alta, distorcida e rápida. Eu descobri que não é apenas isso, peso tem a ver com densidade, com elementos, com timbre, tem a ver com a mixagem da música, a ordem que você coloca os elementos, camadas, você pode fazer uma música muito mais pesada se você tiver várias camadas sonoras. Nesse disco eu experimentei muito as texturas, em todas as músicas tem uma camada de som que você não identifica a primeira vez que houve, mas ela está lá, pra fazer essa parede, isso faz com que a música fique mais densa. Foi um lance que eu saquei escutando coisas como TV On The Radio, Last Shadow Puppets, Scarlett Johansson, escutando as músicas deles eu pensava que aquilo não era necessariamente pesado mas é denso pra caramba. Por que, como? Ai eu fui pesquisar como eles faziam isso e descobri o lance das texturas, das camadas diferentes. E as bandas influenciaram de uma forma sutil, porque dificilmente quem ouve meu disco reconhece essa influência, mas tá ali. Você pega um pouco de tudo que ouve. Eu acho esse disco bem foda em termos de textura.

Você possui muitas letras confessionais. Parafraseando o filme “Quase Famosos”, é preciso ter vivido uma situação para escrever sobre, é preciso sofrer por amor pra escrever sobre isso?

– Depende. Tem gente que consegue captar a dor do outro sem nunca ter vivido e tem gente que só sabe escrever sobre coisas que sentiu. Eu me encaixo na segunda opção. Eu não tenho a sensibilidade de outras pessoas sentirem, tipo o Chico Buarque que escreve de uma forma feminina, mas ele não é mulher. Ele consegue captar a parada. Eu não tenho muito isso, me expresso melhor sobre coisas que eu senti, por isso fica bem confessional. Eu costumo escrever muito em primeira pessoa, e talvez isso seja um reflexo do ter que sentir para escrever. Já tentei, como exercício, escrever em terceira pessoa, escrever sobre um fato isolado. Ainda tô nesse exercício, quero descobrir outras formas de escrever, mas até então minha melhor forma de expressão tem sido a respeito de coisas que eu senti.

Então, se você escreve sobre as coisas que realmente sente, falando da música que abre o disco, “8 ou 80”, você se diverte mais com os culpados? Você também é uma culpada? O que é ser um culpado?

– Totalmente, me divirto mais com os culpados. O que eu escrevo é muito verdade, são confissões. O refrão de 8 ou 80 foi uma conclusão que cheguei que as pessoas que eu mais me dou bem são aquelas que não são convencionais perante a sociedade, que não agem de acordo com todas as regras, os marginais. Eu me identifico com eles, com os malditos, é pra eles que eu olho com admiração, tipo “achei minha galera”. Claro, eu consigo conviver com os inocentes, mas acho que eles são muito inofensivos, o fato de ser inofensivo não cria em mim uma fascinação tão grande quanto as pessoas que vivem de forma marginal.

Dá pra dizer que escrever é uma terapia pra você?

– Totalmente, é minha maior terapia e no momento a única, desde que eu me entendo por gente, desde que aprendi a escrever, eu soube que isso me fazia muito bem. Começou de forma bem cotidiana, de ser menina e ter um diário, aos 8 anos de idade. Com o tempo isso foi evoluindo, a escrita foi ficando cada vez mais profunda e reveladora e mais com caráter aliviador pra mim. Durante muito tempo, até hoje, eu consigo resolver coisas no papel que eu não consigo resolver na vida real. Elaborando essas questões a meu respeito e às coisas à minha volta no papel eu consigo olhar pra elas com um distanciamento que é saudável pra mim, é como se tirasse isso de mim e observasse de fora e me entendesse um pouco mais.

Falando especificamente do primeiro single, “Me Adora”, quando você tocou ele no mesmo show em São Paulo fez meio que um desabafo, falando que algumas pessoas tinham reagido mal a talvez a musica mais diferente que você gravou até hoje. Rolou isso de fã não entender?

– A aceitação foi maior que a não aceitação. Ela é uma música que tem suas peculiaridades dentro da nossa carreira, é diferente do que a gente tinha feito, tem um refrão com um palavrão, óbvio que ia causar uma reação desagradável em algumas pessoas. Não é uma canção fácil, apesar de ser muito pop e melódica, mas é um pop estranho, tem suas arestas, não é macia, não desce redondo. O que rolou de não aceitação é que alguns fãs antigos são muito radicais, querem que a banda continue sempre a mesma coisa, tem saudade do que a banda fez no primeiro disco, e é normal esse tipo de gente existir. Acho que, na verdade, é a maioria das pessoas, que querem que as coisas continuem do jeito que elas conhecem, a mudança traz desconforto. Mudança é você lidar com o novo, é pensar tudo de novo sobre uma coisa, então muita gente teve que repensar a nosso respeito. Isso traz um conflito, mas é pro bem. É bom que as pessoas que gostam da gente se acostumem porque eu sou inquieta pra caralho e nunca vou conseguir fazer o mesmo sempre, então se eles têm essa expectativa é melhor gostar de outra coisa que vai ser sempre igual, que eles vão se decepcionar menos. Porque eu acho que mudança é sempre positiva, é sempre pra frente. “Me Adora” trouxe tanta coisa boa, pra gente foi tão bacana ouvir pessoas que nem gostavam do nosso som e falaram “agora sim, agora bateu”. Pessoas mais velhas que têm outras referências, que não são as mesmas de um moleque de 14 anos. Galera mais nova vai reconhecer isso daqui um tempo, eu sei porque quando eu tinha 14 anos eu também não conhecia, eu conhecia Dead Kennedys e Bad Brains e achava que aquilo era tudo na vida. É 80%, mas não é tudo. Teve mais benesses que coisas ruins. Valeu a pena comprar essa briga.

E você já falou que, além de ser uma música de amor, ela também é uma música pra crítica musical. Teve alguma crítica especifica em todo esse tempo que te incomodou demais, que essa música seja uma resposta?

– Não é pra nenhum fato específico, não foi pra um jornalista específico, mas na real “Me Adora”, quando aplicada a essa circunstância, é um resumo de tudo que aconteceu desde o começo até hoje. Foi meu jeito de observar todas as vezes que a gente foi criticado de maneira completamente superficial e leviana, até o fato de você se deparar com a preguiça mental de um monte de gente que tá ali pra resenhar sua obra mas que não tá muito preocupado em descobrir qual a parada, tá a fim mesmo de te colocar no mesmo balaio da nova geração do rock e tal, tá na mesma época é tudo igual. Existe gente que vai resenhar o disco e ouve cinco segundos de cada faixa só porque é um trabalho, ele tá ali sem vontade, e acha que já tem opinião pra falar sobre aquilo. O grande negocio é aprender a lidar com isso. Por que ao mesmo tempo tem outra galera que ouve com cuidado e que por mais que não goste do som consegue sacar o que tem de bom e ruim ali. E eu dou muito valor às críticas construtivas, é bacana ter a visão de fora. O que eu mais gosto nesta música, voltando, é o duplo sentido, é o fato de que ela é um mistério, ela pode ser aplicada a tudo isso e a mais n situações que você pensar.

E qual foi a experiência de gravar o disco com uma câmera registrando tudo, teve desconforto?

– Desconforto nenhum, mas só pelo fato de que o (Ricardo) Spencer é um amigo íntimo há muitos anos, não era um cara com uma câmera, era ele, nosso brother, que eu conheço desde que tenho 15 anos. Então o conforto e tranqüilidade vêm disso, e de confiar nele totalmente, de saber que as coisas que ele vai captar são condizentes, eu conheço ele enquanto cineasta e sei das referências dele, que são iguais às minhas, então tem uma confiança enorme no trabalho um do outro.

Quem te chama atenção no rock brasileiro independente hoje em dia?

– Tem muita gente legal fazendo coisas no underground, e eu acompanho porque são todos meus amigos. Muita coisa fico sabendo por causa do Fabrício Nobre, essa galera que tá sempre fomentando a cena, e são todos meus amigos desde aquela época. Das bandas novas eu sou completamente apaixonada pelo Macaco Bong, acho um absurdo os três no palco, Bruno (Kayapy) é o Hendrix da minha vida. Gostei muito do Black Drawing Chalks, de Goiânia, ouvi umas músicas na internet. De banda novíssima essas duas, gosto muito do Vanguart, curto muito o primeiro disco. Tem o Instituto que eu acho massa, eles tem uma noite de dub que você vai e dança a noite toda. As coisas tão rolando, e a distância da visão das pessoas e realidade ao meu respeito é muito louca, a banda deu certo e hoje eu tenho a oportunidade de tocar no programa da Hebe, mas as pessoas não sabem que eu continuo andando com a mesma galera, continuo indo ver show aqui na Augusta.

Você acha que rock no Brasil é gueto?

– Ainda é gueto, mas acho que já foi mais. Pra deixar de ser, a própria galera que faz rock tem que perder um pouco o medo de se deparar com as coisas mais populares. Sinto que o pessoal tem muito medo, toda vez que aparece uma oportunidade mais popular pra fazer, tem medo do que vão falar, de “se eu for em tal programa vão achar quer eu não sou mais rock”. Tem que se desprender dos medos e ser a mesma banda no Inferno ou na Virada do Ano na Paulista.

Bateu esse medo em você quando saiu do independente de Salvador?

Bateu e bate. Por que eu sei que a visão das pessoas fica meio turva quando você vai pra grande mídia. A gente precisa da grande mídia pra divulgar o nosso som, mas às vezes ela não tá preparada pra divulgar esse tipo de som. Rola um certo desconhecimento, desse tipo de segmento, então acaba te juntando com um monte de coisa que é nada a ver. Claro que bateu o medo, e bate até hoje. Muitas das coisas que eu não fiz na minha carreira foi por causa desse medo, de ser confundida, tipo “se eu fizer isso aqui eu sei que vou falar pra um monte de gente, mas uma galera que curte rock vai achar que agora zoou mesmo”. Então são muitas escolhas. Tenho consciência de que a galera que olha pra gente hoje só sabe das coisas que eu fiz, não sabe das que eu não fiz, que eu disse não.

Pra que você disse não?

– Fazer playback em todos os programas de televisão que você possa imaginar, e isso é só um exemplo que lembrei agora. Fomos constantemente convidados a fazer playback, e eu sempre recusei com cuidado pra não parecer presunçoso, eu achava que não ia ser bom pra gente. Foi uma opção que eu nunca quero que soe arrogante. Disso até recusar posar nua por muito dinheiro.

Chegou a ter convite pra posar nua?

– Chegou, mais de uma vez, e eu optei pelo não, porque dinheiro não é tudo. Eu ia ganhar muita grana, mas não ia nem conseguir usar ela depois de tanta vergonha.

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80 Respostas to “Entrevista Pitty”

  1. Entrevista com Pitty « CentralPitty.com Says:

    […] Confira a entrevista completa clicando AQUI. […]

  2. Mrgaguinho Says:

    Sensacional a entrevista, adoro a forma da Pitty ver o mundo. E me encaixo entre os “marginais”. Me dou melhor com que cria as próprias regras, não segue o “trilho” da sociedade. Mas sempre com muito respeito a todos, claro. Valeu!!!

  3. anny Says:

    essa pitty é muito phodaaah

    minha namorada amaaaaaaaa elaaa

  4. Marques Says:

    Pow… A Pitty naum eh lah essas coisas pra alguém falar pra ela sair nua em revista masculina

    • loxas Says:

      na verdade é seu cerebro que não é tudo isso…. a pity é linda, inteligente e charmosa, mas fica tranquilo que sempre tem uma mulher melancia…….

  5. jucundino Says:

    ah ah.
    Tem vídeo dela se apresentando sem calcinha. Roda, mostra tudo.
    E agora vem com essa de não posar nua.
    Não chegaram é no quanto ela pediu isso sim.
    A moça “se achou” e pediu mais que vale sua imagem.
    Com certeza foi isso.
    Por que ela não teve vergonha de mostrar a “perereca”, e a bunda em uma apresentação??
    Hipócrita!!

  6. Priscila Says:

    Eu morava na mesma rua que a pitty em salvador, a via passar todos os dias com aqules cabelos enormes e a achava o máximo, anos depois a vejo superar todos os obstaculos e fico muito feliz…sou profunda admiradora de seu trabalho e de sua autenticidade. Um grande beijo e Parabéns!

  7. Raiana Says:

    Como sempre eu concordo com muita coisa que a Ptty fala, eu tbm não sou nenhum seguidora de regras “comportadinhas” da sociedade, tenho minha opnião própria e ninguem tira a minha verdade. Pitty vc é mto foda mesmo cara.

  8. AMANDA Says:

    Será que a Pitty tem um corpo legal pra posar nua ?
    Com roupa é uma coisa, agora sem…[…]

  9. Raiana Says:

    Que vão se fudê esse povo que só fica falando que a pitty não serve pra posar nua, se ela quer ou não posar nua, o problema é dela, elaé linda isso aí é recalque. Mas que porra de gente (Desculpa Pitty é que tem hora que essa gente escrota irrita pra caralho)

  10. Luciane Says:

    Mesmo eu sendo quarentona, adoro a visão de mundo da Pitty.
    As músicas dela são ótimas e ela está amadurecendo com muita categoria. Parabéns a ela e muito sucesso.

  11. oblesq oblom Says:

    Ishh, a pity é o mó filézão, baixinha e cheinha, pode até dar uns tapa na popa dela que ela aguenta.

    As mina que duvida que ela tem um corpo legal ?? , quem gosta de corpo escultural é bixa.

    Homen gosta é de mulher, e isso a Pitty é mesmo, um mulherão.

  12. J.P. Says:

    Nota dez a entrevista, foi bem o que ela disse, não conhecia seu trabalho mas assisti este clip da música “Me adora” e acho que agora bateu. Fiquei super fã. E mais gostei tanto dela que tudo que aparece estou lendo. Muito sucesso!

  13. Claudio Ferreira Says:

    Ela canta bem! Mas falando é muito bobinha. As vezes parece que força a barra falando todos aqueles palavrões tipo:
    É foda pra caralho! Saca?
    Muito cliche!
    Coisas que já viu algum astro do rock fazendo.
    Mas canta muito bem.

  14. Andréia Cristina Says:

    Oque esta acontecendo com a Pitty é aquela mudança de aborrecente para MULHER. Já curtia a Pitty cantando com o Ira (eu quero sempre mais) e agora então…parece que a música me adora foi feita para mim. Parabéns Pitty, muito sucesso para você!!!! bjs

  15. fdantas Says:

    A Pitty é muito dinâmica no seu repertório, ela consegue falar de amor em suas músicas sem ser brega.

  16. Fernando Says:

    O cara diz que a Pitty não ee la essas coisas….Eu casava com ela numa boa, porque conteudo incluindo corpo e mente, ela ganha de quaquer popozuda descerebrada. rss

  17. Zeca Baboza Says:

    Não passa de uma vendida, quando a grana entra em cena as coisas mudam bastante, nem se compara um som como Admirável Chip Novo com Me Adora…
    Mas acontece com todos, se ela tivesse banda, com certeza já teria saído pra ser solo… como Arnaldo Antunes, Tonny Garrido, Paula Toller, Fernanda Takai, etc… e ido pra panela dos metidinhos da globo. O sucesso destrói os ideais e os ideologistas!

  18. vicktor Says:

    Muito inteligente a entrevista! otimas pergtuntas! e parabeens á Pitty que soube responder muito bem a tds elas!

  19. carlos Says:

    Se ela quiser fazer rock de verdade, deve mudar de produtor urgentemente. É preciso muita lapidação para que saia algo consistente de suas composições.
    Caso contrário, os adolescentes que a cultuam hoje, vão ficar adultos e descartá-la. A fila anda, e ela já esta atrasada.
    Se não, vai ficar patética como esses gorduchos do charlie brown. E virar funcionária da tv globo, com uma rebeldia bem comportada.

  20. Bruno! Says:

    Acho que esse ano ainda ela posa nua, tenho minhas fontes hehehe

  21. carlos Says:

    Palavrões demais também não significa mais atitude.
    Significa pobreza de vocabulário, o que é mal para quem compõe. Rock também é cultura.

  22. fazendeiro Says:

    Pô, gente! Será que a Pitty tinha que meter um palavrão no refrão da música pra ela fazer sucesso?? E o repórter desta matéria, tinha que colocar OUTRO palavrão logo no lead?! Purismos à parte, tão apelando PRA K7!!

  23. Andrea Campos Says:

    Essa Pitty é foda mesmo, sou fã dela de carteirinha a muito tempo e achei muito legal da parte dela não querer posar nua, pois ela é autêntica e fala o que quer e dá na telha, e é bem reconhecida pelo seu talento, não precisa tá mostrando o corpo como essas poposudas que só tem fama através de suas bundas… Valeu Pitty, vc é foda!!!

  24. Gonzaga Says:

    Essa Pitty é muito sexy eu queria ver ela na playboy .

  25. Paulo Says:

    Posar nua? capaz kkkkk quem ia querer ver a gordinha pelada? kkkkkkkkkkkkkkkkk

  26. jsilva Says:

    Pitty nua é que nem Fernanda Young nua, só pode ser piada!!!!!!

  27. carlos Says:

    Eu quero!

  28. Sté Says:

    Sério que a maior preocupação de vocês é com o palavrão que tem na música?
    A música não deixa de ter a densidade dela por causa disso, deveriam rever seus conceitos e se preocuparem com outras coisas.
    Afinal, a maioria das pessoas falam palavrão e se o incomodo é tanto, não ouçam.

  29. Sté Says:

    Ela é muito mais mulher do que as que posam na playboy, seria extremamente artisitico como a da Fernanda Young, mas óbvio que pessoas como vocês não sabem o que é isso, é preferivel ver as gostosonas de sempre.

  30. Joice Says:

    ELA É FOOOOOOODAAAAAA

  31. Jonny Says:

    Se não posa nua é porque não tem nada a mostrar, pra quem CONHECE DE MUSICA, sabe que Pitty é uma farsa e só não foi tachada de plagio porque ninguem reparou…. Se rock é musica e musica é cultura PALVRÕES SÃO DISPENSÁVEIS, atitude á parte, prefiro ficar com guitarras distorcidas do que uma banguela desbocada… Pitty é uma MERDA.

  32. Sté Says:

    Querido Jonny!
    Se você não gosta da banguela desbocada não ouça, é simples.
    Agora você julgar o trabalho dela por causa de um palavrão, já é demais gato.

  33. Sté ³ Says:

    Esse povo não sabe que TODOS um dia temos que evoluir? Foi isso que a Pitty fez, “Me Adora” foi um grande sucesso e uma revelação dessa mudança que ela ta tendo. E no caso da playboy.. Temos o direito de querer ou não, e se ela fosse ia ser um estouro porque ela é demais ! ♥

  34. carlos Says:

    Palavrão vai bem no rock. Mas com talento, o que não é o caso.
    Gostar da pity por que ela fala foda & caralho, é como gostar
    do lula, só porque ele fala….merda!

  35. Sté Says:

    Carlos? quer ser compositor e compor músicas que tenham palavrão de forma talentosa?

  36. Sandra Says:

    A Pitty é uma cantora que expressa na música o que muita gente tenta mas nem de longe consegue, na vida real. Baladinhas, ou o rock mais denso mesmo, é sempre uma forma de chegar a algum lugar com a resposta na ponta da língua. Gostaria muito de ir no carnaval de Salvador além de tudo por causa da Pitty, que com certeza vai ser muito massa!!!

  37. nany Says:

    Gostei muito da entrevista na minha opinião a pitty é foda as musicas dela continua sendo ótima no dia 22 de janeiro fui a Show dela foi ótimo e com certeza ela vem mostrando que as pessoas não ficam pressas na vida , e que agente mudar com o tempo adimiro muito ela; e com certeza que não gostaria de ouvir alguém dizer: eu te adoro e eu te acho foda ????

  38. carlos Says:

    Gostaria. Mas ando meio ocupado…

  39. rose Says:

    E, quem é que quer ver esse tribufú pelada?

  40. rose Says:

    Um possível nú da Pity faria tanto sucesso, quanto o da Fernand Young.kkkk

  41. chakal Says:

    Espero que não seja para pessoas como esse CARLOS, ESSE FAZENDEIRO E MUITO MENOS PRA ESSE JONNY, que a pitty está respondendo as criticas!!! tão apelando pra K7?uma farsa? branquela desbocada? Vocês sabem mesmo do que estão falando????!!!

  42. RGARBIM Says:

    na boa, ela é gostosa e tb muito profissional.

  43. chakal Says:

    pitty é fodaaaaaaaaaaaa mesmo!! não gostou? compra um cd da xuxa e ouve tomando o danoninho que mamãe comprou pra vc!!!

  44. RT de um autor Says:

    Essa Pitty é foda mesmo, sou fã dela de carteirinha a muito tempo e achei muito legal da parte dela não querer posar nua, pois ela é autêntica e fala o que quer e dá na telha, e é bem reconhecida pelo seu talento, não precisa tá mostrando o corpo como essas poposudas que só tem fama através de suas bundas… Valeu Pitty, vc é foda!!!

  45. Ctrl+v de um autor Says:

    Essa Pitty é foda mesmo, sou fã dela de carteirinha a muito tempo e achei muito legal da parte dela não querer posar nua, pois ela é autêntica e fala o que quer e dá na telha, e é bem reconhecida pelo seu talento, não precisa tá mostrando o corpo como essas poposudas que só tem fama através de suas bundas… Valeu Pitty, vc é foda!!!
    (mais do q apoiado!)

  46. Jonny de novo Says:

    Na boa, não sou ignorante nem arrogante, e também deixo claro QUE NÃO ESCUTO PITTY… Deixo essa “maravilha” artistica pra quem tem estômago e ouvidos fortes. TAMBEM NÃO SOU CRITICO DE MÚSICA, mas acho que depois de ter assistido shows de varios estilos e artistas em varios lugares do mundo, posso me dar o direito de ao menos gostar ou não de uma artista. Por outro lado explicito que se algum artista do meio musical precisar posar em revistas eroticas ou falar palavrão pra se afirmar como artista “de peso”, dispenso até mesmo essa curiosidade em conhecer coisas novas dessa índole. Fiquem na paz….

  47. Marcio Says:

    A ivete sangalo tbm nao posa nua. E qualquer semelhanca com esse icone(sci, sci) eh pra desanimar qq um. E ainda por cima vai cantar no trio?? fudeu mesmo

  48. carlos Says:

    Tá legal, criançada da boca suja, eu concordo.
    Ouvir pity é mesmo uma parada fodona pra caralho!
    Putaquepariu, vai se fudê, tá ligado ?!

    Como ela consegue encher de merda a cabeça oca da galera.
    Mó doidera. Fala sério!!!…

  49. claudio Says:

    A musica dessa mulher é simplesmente o pior rock brasileiro feminino que já ouvi em todos os tempos, desde Celi Campelo. Não existe nada mais babaca, careta e a sonoridade é pessima, roquinho de garagem de 5ª categoria. Criatividade Z E R O !!! Uma vergonha. Coisa empurrada por gravadoras. E o pior é que tem gente que gosta. Já imaginaramn o nivel mental de quem é fã disso ai?? É de arrepiar.

  50. metal de verdade Says:

    cantora de merda odeio essa porra de Brasil, que nem sabe fazer (Rock de verdade) mela cueca da porra poser idiota do caralho. vai se fuder sua puta da bahia. vai cantar axé piranha…

  51. Fabiana Says:

    Desde que comecei a ouvir a Pitty me identifiquei muito com suas músicas. Talvez seja o interesse e gosto comum pela escrita! Não curto muito o carnaval. Mas a Pitty tocando em um Trio Elétrico, essa amarei ver ao menos pela tv! ARREBENTA BAIANA!!! Como disse a Rita Lee: Viva a Pitty!!! – Fabiana de Lima

  52. Endynhah Says:

    Pitty Amuu Dimais!! Vc é muito foda!!
    Pra esses idiotas sem noção nenuma da musicas, vão cuidar da vida de vcs e pedir pra mamãe e pro papai lhes darem educação pra respeitar as pessoas!! Bando de fubá sem nada pra fazer!! Pitty é divaa, é ela q diz as verdades q muitos ñ tem coragem de dizer!!! Pitty na veiaaa

  53. batera Says:

    Pitty eh phoda mermu…
    som do k7
    quem fala mal eh pq num entende de liberdade de expressao e som autentico…
    pra ser bom num precisa imitar o som das bandas e cantoras estadosunidenses…
    num sei como vai ser ela em cima do trio
    mas ela veio no carnaval do ano passado aqui pra Recife, no palco, e foi massa, show mermu!!!

  54. ILDEBRANDO Says:

    NA DECADA DE 80 EU VIAJEI COM O CAMISA DE VENUS, CURTIA MUITO O SOM DO SEU PAI E AGORA BEIRANDO OS 50 ANOS, CURTO VOCÊ…OU SEJA, O ROCK NÃO PODE SAIR DA VEIA NUNCA….E FEZ MUITO BEM EM NÃO FAZER PLAY BACK…

    • Priscilla Says:

      Preguiça mental é um problama muito sério, mesmo. Entrevista legal, perguntas interessantes. Enfim, Pitty é um ser admirável 😉

  55. joão batista Says:

    Pitty, vc é foda mesmo. que bom que com os 51 aninhos acho uma nova rita lee na minha vida e roqueito TE ADOOOOROOO, baiana porreta. Critica existem, q bom né? VC é muito tri-lega……………..

  56. Fábio Balaio Says:

    Virei fã tardio da Pitty,à partir desde cd, acho que ela finalmente conseguiu unir letra e música,e saiu da “adolescência”…

  57. pablo Says:

    Ronaldo!!!!

  58. Caíque Matos Says:

    Tem muita gente falando mal e nem se quer escutou o cd. Fala sério! Odeio pessoas de mente fechada que faz pode de metaleiro from hell. Chiaroscuro é uma obra de arte. Não tem mulher que eu mais admire do que Pitty, ela sim meresse tudo que tem hoje. O mais engraçado é nego falando que é merda, pois eu sei que não é. Pitty é verdadeira, faz música e não é nada comercial. Se informem e parem de ser mente fechada, isso não leva ninguém a nada. Acho que pra dar uma opinião, primeiro temos que conhecer e não simplismente sair falando coisas sem sentido.
    “Preguiça mental é um problama muito sério, mesmo. Entrevista legal, perguntas interessantes. Enfim, Pitty é um ser admirável” [2]

  59. TALLES Says:

    NOSSA! FODAAAAAA!

    PITTY É DE FATO UMA GRANDE CANTORA. EU ACOMPANHO SUA CARREIRA DESDE O INÍCIO.

    QUERO COMENTAR QUE CERTA VEZ ESCUTEI UMA MULHER DIZENDO: “NOSSA RIDÍCULA ESSA PITTY, MÚSICA TÃO BONITINHA, SE NÃO FOSSE O PALAVRÃO”.
    É CLARO QUE SE REFERIA A “ME ADORA”. COMO ESSA PESSOA ERA RIDÍCULA PQ “FODAA” NÃO É PALAVRÃO E NUNCA SERÁ. ALIÁS, CREIO QUE ISSO FEZ COM QUE A MÚSICA FIZESSE AINDA MAIS SUCESSO. PARABÉNS!!! GURIA!!!!

  60. Cristal Sofia Says:

    Muito boa a entrevista uma das melhores que já li.
    Parabéns ao Jornalista Tiago Agostini pelo ótimo trabalho.

  61. Ranielle Says:

    Veey, ela é foda. Tem gente qe não sabe de nada e so critica ela. Quem não gosta, que vá ouvir Cine então.

    Ela fala o que pensa, e o pessoal tbm, quando toma uma mal resposta dela fica qemando ela. Tipo pra mim ela é foda, quem não gosta, simples, nao escute!

  62. Maurício Says:

    Pô, Tiago… Letra boa pra vc é “São jorge por favor me empresta o dragão”… Isso é genial, né ?! Ou melhor ainda… “Oh, Ana Júliaaaaaaaa”… Aí é bom, né ?!

  63. Ingrid Nágila Says:

    Tem critíco por aí que nem ouve as músicas pra crítica.Oh shit! Eu além de ouvir,leio cada letra dela e reflito…como ela consegue disser tudo o que penso e sinto?ELA È FODA!

  64. Camille Says:

    Só tenho uma coisa a dizer àqueles que criticam a Pitty: Todos tem o direito de gostar do que quiserem, e ninguém tem o direito de criticat o gosto do outro, afinal, gosto não se discute. Ah, e sejam melhores do que ela para poder falar mal dela /fikdik

    Pitty, adoro você, suas músicas sempre me inspiraram e inspiram muuito! Quero te ver em Fortaleza de novo! 😉

  65. laura Says:

    Simplesmente o maximo,essa garota é muito inteligente talentosa e vai longe…

  66. katii Says:

    nossa, que tudo meu Deus
    amei essa entrevista
    pitty vc é foda

  67. Wan Leone Says:

    Muito boa entrevista, valeu a pena a leitura. Perguntas inteligentes com respostas inteligentes, realmente muito bom.

  68. drika Says:

    kara pitty sou tua fã velo…

  69. JACILENE Says:

    pitTy Eu tE ADoRo mTo i QuEriA MtO Te cOnHeCeR pEsSoAlmEnTe … aDOReI sEu NovO CD AdOrO SUAS ROUpAS Ai pÁRa ReSuMIr aDoRo tUdO Em Vc Vc é mtO EsPeCiAl ……

  70. jessica Says:

    pitty bv é foda te curto muito
    bjo**

  71. edyr londrina Says:

    Meu essa música me adora é um plágio de um antigo sucesso do cantor Marcos Roberto (Perto dos olhos, longe do coração) – Sucesso brega dos anos 70. Pesquise essa música e tire suas conclusões

  72. jamile Says:

    amuuh vc pitty vc é fodah por iiiso m te adoroooo

  73. carlos Says:

    Eu casava com a Pity, tenho um tesão por ela, ela até pode não ser tão bonita quanto as popozudas da moda, mas ela tem uma coisa mais importante: charme!

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